quinta-feira, 21 de maio de 2015
O blog Quilombo Pé Vermelho ficará fora do ar
A proposta desse blog é convidar várias pessoas que militam sobre a temática do racismo ou da igualdade racial para expor aqui suas idéias.Mas devido o desgoverno porque passa o estado do Paraná, há uma impossibilidade de reunir as pessoas e traçarmos nosso método de atuação, uma vez que a grande maioria dos convidados são professores e alunos da rede pública de ensino e da Universidade Estadual de Londrina.
Pedimos a paciência dos leitores e assim que conseguirmos colocar o estado de volta na sua missão voltaremos a ativa.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Uma cena que poderia acontecer no Brasil
Nos últimos dias muitas pessoas tiveram acesso a essa imagem e a história dela.O nome do fotógrafo é Osman Sagirli e a menina Hudea. Ela e sua família moram em um Campo de Refugiados na Síria.
Alguns podem achar exagero o título acima, mas em um país a força brutal está em seu cotidiano, seja ele do machismo, do racismo, da homofobia e principalmente das policias militares, é possível imaginar. As crianças que moravam no Pinheirinho com certeza não via aqueles policiais enfileirados como heróis. O mesmo ocorre com as crianças nos assetamentos.
Portanto ingredientes para que a inocência das crianças brasileiras reajam como Hudea não falta.
José Mendes
quinta-feira, 12 de março de 2015
Marchas da Mulheres Negras 2015
Aconteceu terça(10) no Sindicato dos Bancários o evento CONTRA O RACISMO, VIOLÊNCIA E PELO VIVER BEM, Gestão de Politicas de Promoção da Igualdade Racial.Teve como palestrante a doutora Alaerte Leandro Martins da Rede de Mulheres Negras do Paraná. Na ocasião foi feito o lançamento da Marcha das Mulheres Negras 2015, que acontecerá em Brasília-DF em 18 de novembro.
terça-feira, 10 de março de 2015
Há 2.200 anos mulheres de Roma lutavam contra a opressão
Em 201 A.C. Roma
foi tomada por um exército de mulheres, que rumaram ao Fórum da cidade para
exigir a extinção da Lei de Ópia. A lei era responsável por várias restrições a
elas. Elas não podia ter posse. Usar trajes de cores berrantes e não conduzir
viaturas atreladas por exemplo.
Dentro do Fórum o debate foi acalorado Catão o Grande fez um longo discurso contra. "Se tivéssemos, todos nós, mantido a nossa autoridade dentro do lar, não estávamos nessa luta contra nossas mulheres". Mas Lucio Valério subiu ao plenário com um livro escrito pelo próprio Catão, onde ele resgatou várias intervenções heroicas das romanas e pro vezes salvaram a cidade.
Ao fim da sessão a lei foi revogada e as mulheres comemoraram uma vitória importante para elas e para gerações futuras.
Fonte
Ao fim da sessão a lei foi revogada e as mulheres comemoraram uma vitória importante para elas e para gerações futuras.
Fonte
domingo, 8 de março de 2015
A história de luta das mulheres por emancipação nasce junto com a opressão
A história da
humanidade é recheada de guerra, morte, genocídios, porém o que mais matou e
ainda mata é a opressão e a violência contra a mulher. Não temos registro
histórico de quando ocorreu o primeiro feminicídio no mundo, mas sabemos que hoje
ele acontece todos os dias e em muitos lugares, sem distinção de cor, credo ou
classe social., mas o fato de ser mulher por si só já se constitui em um risco
quando a questão é a violência. É triste e alarmante saber que, enquanto
escrevo ou que enquanto você lê, uma mulher está a ser violentada ou assassinada
pelas mãos de um ou mais homens.Motivos ou a falta deles não fazem a menor
diferença.
Em solo tupiniquim
a primeira mulher que se tem registro histórico a lutar contra essa condição,
que não aceitou ser tratado como alguém inferior foi Anastácia, assim a razão
da foto da matéria. Tentaram calar a sua voz, o seu grito, o seu pensar.
Tentaram rotulá-la como mulher, negra e trabalhadora escravizada. Mas a sua
luta ultrapassou os grilhões da senzala, do silêncio do machismo e alcançou
milhares de mulheres e homens para ensinar com que a força interior transcende a qualquer
opressão.
Nos mostra, que
essa força interior presente em cada mulher, tem feito a diferença na luta por
igualdade, por respeito e por direitos básicos tanto no Brasil como pelo mundo
afora. E as vitórias, muito mais que
motivo de comemoração, tem sido o combustível para que mulheres do mundo
inteiro não desanimem na caminhada de fazer do mundo um lugar mais fraterno
onde aja lugar para todas e todos. (Um lugar onde homens e mulheres sejam respeitados como iguais).
Em Tempo: Durante a semana este blog citará fatos históricos dessa luta.
Texto: José Mendes Colaboração: Luzinete Vilela
sábado, 7 de março de 2015
Salomé Parísio, o Rouxinol do Norte, sofreu preconceito de cor
Um pouca da história de personalidades negras, que a sua maneira enfrentaram o racismo e o preconceito e venceram. A personagem acima é Dulce de Jesus Parísio de Lira, conhecida artisticamente como Salomé Parísio.
Segue abaixo a reportagem do blog GGN.
Salomé Parísio, o Rouxinol do Norte, sofreu preconceito de cor
Salomé Parísio, a cantora pernambucana que recebeu do maestro Nelson Ferreira os slogans "Rouxinol do Norte" e "A Garota da Voz Doçura", sofreu, pelo menos duas vezes, discriminação absurda por ser mulata:
"Em 1940, participou de espetáculo no Teatro Santa Izabel, em Recife, mas tendo que cantar escondida atrás das cortinas, devido ao fato de ser mulata. O preconceito sofrido teve grande repercussão e o diretor do teatro acabou sendo afastado."
"Em 1946, viajou ao Rio de Janeiro para participar de um teste para cantora lírica no Teatro Municipal. Foi aprovada, mas acabou não contratada pois o teatro não aceitava cantoras líricas negras."
Sabedora de seus dotes artísticos, SALOMÉ PARÍSIO não se deixou abalar. Seguiu em frente e fez grande sucesso nacional e internacional, vivendo intensamente até 19 de junho de 2013, quando faleceu em São Paulo.
Registro aqui minha homenagem à artista Salomé Parísio, nascida Dulce de Jesus Parísio de Lira, ao tempo em que repudio vementemente todo e qualquer odioso tipo de preconceito.
Nosso sincero agradecimento ao escritor, pesquisador e colecionador cearense NIREZ, pelo envio de seis fonogramas gravados por Salomé Parísio.
Segue o link da reportagem.
terça-feira, 3 de março de 2015
LUTO por Osni Oliveira da Silva
É com tristeza que informamos o falecimento de Osni Oliveira da Silva, militante do Movimento Negro e das causas sociais.Membro fundador da entidade OKU BATA KU - AFRICA,
sábado, 28 de fevereiro de 2015
O menino que filmou sua própria morte e desmontou uma farsa da PM do Rio
Três jovens estão reunidos na rua, montados em suas bicicletas e contando piadas. Um deles resolve sacanear o outro amigo e sai correndo. Quantas vezes eu mesmo fiz isso na infância? Sinal dos tempos, o trio mantinha pelo menos um celular em punho e gravando.
Por Mauro Donato, do DCM
A partir daí pode-se ouvir os disparos que mataram Alan Souza de Lima, de 15 anos, e feriram Chauan Jambre na favela de Palmeirinha, em Honório Gurgel, zona norte do Rio de Janeiro.
O celular felizmente não morreu com a queda e permaneceu ligado. O vídeo resgatado proporcionou desmentir as já clássicas justificativas utilizadas e registradas pela polícia: resistência, troca de tiros, traficantes, suspeitos, confronto.
Nada disso havia ocorrido.
Eram apenas meninos passando o tempo fora de casa uma vez que o bairro estava sem energia elétrica.
O primeiro policial a se aproximar pergunta: “Correram por quê?”. Como assim? Crianças não podem mais correr na rua? E ao se deparar com a (mais uma) cretinice cometida, não aciona o socorro. No áudio é possível ouvir um morador corajoso “enquadrar” o PM: “Ô seu polícia, vai socorrer. Entra aí, socorre aí.” Como diria Paulo Nogueira, clap, clap de pé para o cidadão. Allan agonizava e Chauan rezava para não morrer. Apenas um sobreviveu.
Não existisse o vídeo muito provavelmente o caso se transformaria em estatística e a opinião pública média e preconceituosa manteria os garotos sob dúvida. Negros de noite na rua e na favela? Boa coisa não estavam fazendo não é mesmo? Só que não. Eram meninos completamente inocentes fazendo o que meninos fazem, divertindo-se.
Não existisse o vídeo, muito provavelmente o caso se transformaria em mais um auto de resistência, foco principal do projeto de lei 4471 que desde 2012 busca acabar com essa aberração.
No ano passado uma campanha foi iniciada em virtude da preocupação com a virada da bancada da Câmara com um fortalecimento dos amigos da bala. O ano acabou sem que o projeto tenha sido colocado em votação.
E assim vamos indo, amigos. Sorte de quem tem os filhos brincando nas ruas dentro de condomínios. Nas demais, é mais seguro ficar em casa, mesmo que no escuro.
Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.
Fonte: http://www.geledes.org.br/
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
“Quando Eu Me Chamar Saudade”
Documentário conta a luta de Daniel Eustáquio, para provar que seu filho foi assasinado pela polícia.Através de uma investigação particular ele prova a inocência de Cesar Dias de Oliveira e de Ricardo Tavares da Silva; além de desmontar a farsa dos policias ele conseguis leva-los aos banco dos réus.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Xerife da Mulher: menina é vítima de racismo há seis meses na escola
Brenda Sousa Santos foi vítima de injúrias raciais na escola onde estuda, em Cotia (SP), durante seis meses. A mãe da menina de 12 anos chamou a Xerife da Mulher para atender o caso e encontrar uma solução, já que a diretoria da escola não tomou uma posição quando foi informada sobre o crime.
Vejam o vídeo no link.
http://www.geledes.org.br/xerife-da-mulher-menina-e-vitima-de-racismo-ha-seis-meses-na-escola/#axzz3NxvIryCq
Vejam o vídeo no link.
http://www.geledes.org.br/xerife-da-mulher-menina-e-vitima-de-racismo-ha-seis-meses-na-escola/#axzz3NxvIryCq
JOVENS NEGROS TÊM TRÊS VEZES MAIS RISCO DE MORRER DO QUE BRANCOS NA BAHIA
O Estudo de Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade (IVJ 2014), divulgado nesta segunda-feira, revela que na Bahia, um jovem negro corre 3,5 vezes mais risco de morrer do que um jovem branco. Pesquisa é realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pedido da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do governo federal.
Em todo o país, a proporção no risco de um jovem negro morrer é 2,5 vezes maior do que a de um branco. Já no Nordeste, aumenta para 2,5 a proporção.
O estudo utilizou dados de 2012 do Datasus banco de dados do Sistema Único de Saúde). A Bahia aparece em 9ª posição em relação à escala de vulnerabilidade, cujo índice é considerado alto.
A Bahia fica atrás de outros estados nordestinos, como Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Ceará. São Paulo é o estado com menor diferença no risco de morte violência entre negros e brancos.
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