A história da
humanidade é recheada de guerra, morte, genocídios, porém o que mais matou e
ainda mata é a opressão e a violência contra a mulher. Não temos registro
histórico de quando ocorreu o primeiro feminicídio no mundo, mas sabemos que hoje
ele acontece todos os dias e em muitos lugares, sem distinção de cor, credo ou
classe social., mas o fato de ser mulher por si só já se constitui em um risco
quando a questão é a violência. É triste e alarmante saber que, enquanto
escrevo ou que enquanto você lê, uma mulher está a ser violentada ou assassinada
pelas mãos de um ou mais homens.Motivos ou a falta deles não fazem a menor
diferença.
Em solo tupiniquim
a primeira mulher que se tem registro histórico a lutar contra essa condição,
que não aceitou ser tratado como alguém inferior foi Anastácia, assim a razão
da foto da matéria. Tentaram calar a sua voz, o seu grito, o seu pensar.
Tentaram rotulá-la como mulher, negra e trabalhadora escravizada. Mas a sua
luta ultrapassou os grilhões da senzala, do silêncio do machismo e alcançou
milhares de mulheres e homens para ensinar com que a força interior transcende a qualquer
opressão.
Nos mostra, que
essa força interior presente em cada mulher, tem feito a diferença na luta por
igualdade, por respeito e por direitos básicos tanto no Brasil como pelo mundo
afora. E as vitórias, muito mais que
motivo de comemoração, tem sido o combustível para que mulheres do mundo
inteiro não desanimem na caminhada de fazer do mundo um lugar mais fraterno
onde aja lugar para todas e todos. (Um lugar onde homens e mulheres sejam respeitados como iguais).
Em Tempo: Durante a semana este blog citará fatos históricos dessa luta.
Texto: José Mendes Colaboração: Luzinete Vilela
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