domingo, 8 de março de 2015

A história de luta das mulheres por emancipação nasce junto com a opressão


A história da humanidade é recheada de guerra, morte, genocídios, porém o que mais matou e ainda mata é a opressão e a violência contra a mulher. Não temos registro histórico de quando ocorreu o primeiro feminicídio no mundo, mas sabemos que hoje ele acontece todos os dias e em muitos lugares, sem distinção de cor, credo ou classe social., mas o fato de ser mulher por si só já se constitui em um risco quando a questão é a violência. É triste e alarmante saber que, enquanto escrevo ou que enquanto você lê, uma mulher está a ser violentada ou assassinada pelas mãos de um ou mais homens.Motivos ou a falta deles não fazem a menor diferença.
Em solo tupiniquim a primeira mulher que se tem registro histórico a lutar contra essa condição, que não aceitou ser tratado como alguém inferior foi Anastácia, assim a razão da foto da matéria. Tentaram calar a sua voz, o seu grito, o seu pensar. Tentaram rotulá-la como mulher, negra e trabalhadora escravizada. Mas a sua luta ultrapassou os grilhões da senzala, do silêncio do machismo e alcançou milhares de mulheres e homens para ensinar com  que a força interior transcende a qualquer opressão.
Nos mostra, que essa força interior presente em cada mulher, tem feito a diferença na luta por igualdade, por respeito e por direitos básicos tanto no Brasil como pelo mundo afora.  E as vitórias, muito mais que motivo de comemoração, tem sido o combustível para que mulheres do mundo inteiro não desanimem na caminhada de fazer do mundo um lugar mais fraterno onde aja lugar para todas e todos. (Um lugar onde homens e mulheres sejam  respeitados como iguais).

Em Tempo: Durante a semana este blog citará fatos históricos dessa luta.

Texto: José Mendes                              Colaboração: Luzinete Vilela

sábado, 7 de março de 2015

Salomé Parísio, o Rouxinol do Norte, sofreu preconceito de cor



             Um pouca da história de personalidades negras, que a sua maneira enfrentaram o racismo e o preconceito e venceram. A personagem acima é Dulce de Jesus Parísio de Lira, conhecida artisticamente como Salomé Parísio.
Segue abaixo a reportagem do blog GGN.

Salomé Parísio, o Rouxinol do Norte, sofreu preconceito de cor

terça-feira, 3 de março de 2015

LUTO por Osni Oliveira da Silva

É com tristeza que informamos o falecimento de Osni Oliveira da Silva, militante do Movimento Negro e das causas sociais.Membro fundador da entidade OKU BATA KU - AFRICA,


sábado, 28 de fevereiro de 2015

O menino que filmou sua própria morte e desmontou uma farsa da PM do Rio



Três jovens estão reunidos na rua, montados em suas bicicletas e contando piadas. Um deles resolve sacanear o outro amigo e sai correndo. Quantas vezes eu mesmo fiz isso na infância? Sinal dos tempos, o trio mantinha pelo menos um celular em punho e gravando.
Por , do DCM
A partir daí pode-se ouvir os disparos que mataram Alan Souza de Lima, de 15 anos, e feriram Chauan Jambre na favela de Palmeirinha, em Honório Gurgel, zona norte do Rio de Janeiro.
O celular felizmente não morreu com a queda e permaneceu ligado. O vídeo resgatado proporcionou desmentir as já clássicas justificativas utilizadas e registradas pela polícia: resistência, troca de tiros, traficantes, suspeitos, confronto.
Nada disso havia ocorrido.
Eram apenas meninos passando o tempo fora de casa uma vez que o bairro estava sem energia elétrica.
O primeiro policial a se aproximar pergunta: “Correram por quê?”. Como assim? Crianças não podem mais correr na rua? E ao se deparar com a (mais uma) cretinice cometida, não aciona o socorro. No áudio é possível ouvir um morador corajoso “enquadrar” o PM: “Ô seu polícia, vai socorrer. Entra aí, socorre aí.” Como diria Paulo Nogueira, clap, clap de pé para o cidadão. Allan agonizava e Chauan rezava para não morrer. Apenas um sobreviveu.
Não existisse o vídeo muito provavelmente o caso se transformaria em estatística e a opinião pública média e preconceituosa manteria os garotos sob dúvida. Negros de noite na rua e na favela? Boa coisa não estavam fazendo não é mesmo? Só que não. Eram meninos completamente inocentes fazendo o que meninos fazem, divertindo-se.
Não existisse o vídeo, muito provavelmente o caso se transformaria em mais um auto de resistência, foco principal do projeto de lei 4471 que desde 2012 busca acabar com essa aberração.
No ano passado uma campanha foi iniciada em virtude da preocupação com a virada da bancada da Câmara com um fortalecimento dos amigos da bala. O ano acabou sem que o projeto tenha sido colocado em votação.
E assim vamos indo, amigos. Sorte de quem tem os filhos brincando nas ruas dentro de condomínios. Nas demais, é mais seguro ficar em casa, mesmo que no escuro.
Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.


Fonte: http://www.geledes.org.br/

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

“Quando Eu Me Chamar Saudade”


Documentário conta a luta de Daniel Eustáquio, para provar que seu filho foi assasinado pela polícia.Através de uma investigação particular ele prova a inocência de Cesar Dias de Oliveira e de  Ricardo Tavares da Silva; além de desmontar a farsa dos policias ele conseguis leva-los aos banco dos réus.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Xerife da Mulher: menina é vítima de racismo há seis meses na escola

Brenda Sousa Santos foi vítima de injúrias raciais na escola onde estuda, em Cotia (SP), durante seis meses. A mãe da menina de 12 anos chamou a Xerife da Mulher para atender o caso e encontrar uma solução, já que a diretoria da escola não tomou uma posição quando foi informada sobre o crime.

Vejam o vídeo no link.

http://www.geledes.org.br/xerife-da-mulher-menina-e-vitima-de-racismo-ha-seis-meses-na-escola/#axzz3NxvIryCq

JOVENS NEGROS TÊM TRÊS VEZES MAIS RISCO DE MORRER DO QUE BRANCOS NA BAHIA

O Estudo de Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade (IVJ 2014), divulgado nesta segunda-feira, revela que na Bahia, um jovem negro corre 3,5 vezes mais risco de morrer do que um jovem branco. Pesquisa é realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a pedido da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do governo federal.
Em todo o país, a proporção no risco de um jovem negro morrer é 2,5 vezes maior do que a de um branco. Já no Nordeste, aumenta para 2,5 a proporção.
O estudo utilizou dados de 2012 do Datasus banco de dados do Sistema Único de Saúde). A Bahia aparece em 9ª posição em relação à escala de vulnerabilidade, cujo índice é considerado alto.
A Bahia fica atrás de outros estados nordestinos, como Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Ceará. São Paulo é o estado com menor diferença no risco de morte violência entre negros e brancos.